quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Escuta

Escuto você.
Surgem versos vindos,
que escorrem de minh´alma.
Trazem saudade de um lugar de lá,
tão perto daqui.

Não lembramos.
É Fardo esquecido.
Carregamos juntos, mesmo alienados.

Seja adormecidos em sonhos,
ou despidos da ausência.
Ecoam versos.
Do mesmo jeito, em desatino.

Fala sutil que ecoa.
Verso tímido que nem gota de garoa fina.
ou na galhofa de todo dia.

Lentamente escolhemos nos ouvir.
Lentamente nos escrevemos.
Sobre qualquer coisa.
Aqui e agora.

Ao final o melhor; ao longe e distante.
Certamente.

Nos escutando, nos escrevemos.
Versamos.

Um comentário:

Ilmaralina disse...

Lindo, lindo...

Ler o que você escreve é como dar de cara com o seu sorriso...
Muito delicado minha querida...
Quero autorização pra pôr no "Cartas", a senhora deixa?

Beijos