sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

pulsartiar, o melhor verbo inventado por mim.


Uma paz vem me aquietado, e algumas palavras cantadas me mexido que nem um grão descendo ladeira abaixo.

E eu em embolo ladeira abaixo como/com eles, e tudo é diversão.

Soam delicados os furações, e incomodam zumbidos de um mosquito impertinente na terra do santo nunca.

Se antes era só espuma e confusão, hoje é mais límpida e plácida, mas há de ficar mais e mais. O ainda não alcancei...Estico os dedos ao máximo.

Depois me espreguiço e sorriu.

Não sou Maria de Santo Cristo, mas tenho esperanças de salvar, e principalmente, me salvar das dores. Ao menos conviver...Afinal elas são inevitáveis.

Primeiro o "egoístico": "me salvar", pra depois salvar lhe. É isso mesmo. Sincera e honestamente...

Palavras pulsantes salvam, sim minha gente, salvam.

Agarro-me nelas, assim como me agarro a vida.

Ache suas palavras pulsantes...Estou tentando achar minhas palavras, pessoas...

...os meus pulsares; minhas sístoles e diastoles. Pra poder voar.

[flap,flap,flap....]

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

le petit.

Sabe daqueles dias em que ´cê percebe que as coisas construídas com uma espécie de fragilidade profunda, e segura são mais seguras e fortes do que as coisas contundentes, grandes; estrondosas?

Tem tanta gente ae que significa tanto tendo me feito tão pouco, ou nada.
Às vezes, dá pra sentir o peito doer de tanto que gosto delas.
Talvez o que elas tenham feito para mim seja invisível aos olhos...
Elas não precisaram mover mundos e fundos pra que eu me compromete-se e cumprisse em fazer isto por elas, se necessário, quando elas me pedissem, ou quando me desse na telha.
Gosto e pronto.
Outra conversa esta: Aqueles sentimentos sem quê nem pra quê que surgem, sejam bons ou maus, e que invadem a mim como furacões, e eu nem sei nomeá-los.
Mas me pergunto: é preciso?


("o essencial é invisível aos olhos")

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

os ãos.

Menos distante do que era
Volto a ser o que não fui em ação, e só em pensamento existia
Minha garganta era frágil.

As raízes iam ao fundo em meu ser, somente as venenosos, outrora...
Ora fel sem perder de vista o meu doce
Mais do que antes, menos do que, já, posso.
Sempre em reconstrução.

Vejo o os raios luminosos um pouco melhor, o caminho ainda é longo.
Talvez eterno, talvez não...é eterno.
As tempestades tendem a passar, mas não se extinguiram de fato.
É preciso conviver com as raízes venenosas enquanto não se sabe extíngui-las
Depois é extirpar o câncer e curar as possíveis metastases.
E o tempo..quero fazer de aliado.


E tudo volta do início, e vive- se novas angústias.
Sobre outros assuntos, outras pessoas.
Insatisfação, reflexão, ação, inquietação, resolução.
"ãos" que vão e voltarão.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Uma homenagem..

Vim voado e vendo e voltando e ...

Uma borboletinha tem passado por aqui.
uma "brabuleta" amiga, minha amiga.
E algunas outras silenciosas me visitam.
Mesmo que eu não saiba eu sei, eu sinto e, assim, sei.
Me visitam aqui, me visitam nos sonhos, nas minhas repentinas lembranças.
Na minha felicidade, nas minhas tristezas, nos sonhos que sonhamos juntos.
Mas essa borboletinha em especial, lembro, já esteve no casúlo; esteve.
E eu vi ela sair.
Encho a boca e digo que vi.
Voa brabuleta, voa...
voaremos, brabuleta, amiga.
Alçaremos um vôo profundo e repeitoso; graciosas e vencedoras.
A Brabuleta vive na minha cidade e no meu peito.
Só por isso a existência dela já é cientificafarmacologicapsicologicaufologicamente comprovada! e tenho dito.
Ô Barbuleta!