quinta-feira, 20 de março de 2008

se eu pudesse eu daria a felicidade
presente embrulhado?não
daria a dor pra quem busco dar prazer
daria lagrimas a quem busco dar sorrisos
seria compreendida por tal gesto?
compreenderia eu se o fizessem?
(não, não sei
a certeza é irmã da verdade, e algumas verdades não carrego;
carrego a certeza primaria o resto é histéria coletiva; da qual compartilho, por mais que negue)
a mim e a alguns, mas quem sou eu pra tal julgamento?
no meu intento eu só sinto e sou animal fera:
destruidor e destruído.
um ser às vezes taciturno com todo sentimento do meu mundo, no meu mundo;
sou cólera pra mim
às vezes água calma e suave...
nos meandros das decisões, ações, sentimentos e corredeiras repentinas
sou equilíbrio, ou finjo tê-lo...
tento tê-lo.
mas, ainda sim, eu posso
posso dar a felicidade.
nas pequenas doses
nas pequenas palavras
nos pequenos gestos ou mesmo na ausência de todos estes
com apenas duas respirações presentes num mesmo recinto confortável :
amo.
este é meu presente.
todo sentimento do meu mundo.
minha certeza primária.

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