sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Um veneno,um antídoto: A história verídica.

E o dia corre, galopa que nem cavalo alado. Se a força vem como quem espreita, se a loucura emana odores acinzentados, a sanidade descontrolada foge de uma consquência inevitável. O tempo chega na hora em que o exato se torna presente, e o futuro? Pra que pensar nele? Mas não nego, penso...não devo, não quero, não posso pensar..Só sentir os germes da loucura e lutar com meus anticorpos.
E o passado? Passou, e por ele a loucura passou sem vê-lo, a sanidade o enxergou, mas não o viveu, porém o presente serve para viver,e sorver até a última gota. E o agora sempre é presente do qual se quer fugir, ou debruçar, mas deve-se mergulhar.
Mesmo quando parece pouco o que se tem, apenas parece. E achar que se tem tudo é acomodação.
E acomodação não convém ao meu cavalo, ele quer vento no rosto; o balanço da crina, a audácia dos obstáculos, a adrenalina dos acontecimentos.
A liberdade de ser passado, presente e futuro e não brigar com o tempo.
O tempo é aliado de quem quer tê-lo como tal...
Ás vezes quero, às vezes, o cavalo é selvagem demais...Não espero sua compreensão; entendimento.Não. E essa briga é tão fraternal..letal..banal...necessária.
É a dor que dói, cura, deixa marca; que cura e movimenta.Um doce veneno.Um veneno dulcícola.Esse é o tempo.
É cicatriz e pele macia, só depende de você.

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